quarta-feira, 17 de março de 2010

Dengue

ATENÇÃO!



Queremos alertar a todos os moradores Cafarnauense ao cuidado que devemos ter com a Dengue. Pois em nosso município está aumentando cada vez mais os casos novos, inclusive temos casos suspeito de dengue hemorrágica. Não deixe água acumulada é o jeito mais eficiente de combater a Dengue. Mas não basta saber, tem que fazer. Verifique na sua casa se tem algum objeto que possa virar um criadouro de mosquito da Dengue.

A maioria dos ninhos ou criadouros está dentro das casas ou bem perto delas os quintais e terrenos baldios. Fique de olho! Cuidado a Dengue Mata!



Saiba mais sobre a Dengue







1- INTRODUÇÃO



A doença é uma das mais importantes arboviroses que atinge principalmente os países de clima tropical.



Há ocorrência de casos de dengue em todas as regiões do País. Contudo, nos últimos cinco anos a Região Nordeste notificou 742.899, representando 40% do total de casos notificados no período.



Atualmente, na Bahia, o mosquito transmissor da dengue esta presente nos 417 municípios e, em todos eles, já ouve registro de casos da doença a partir da epidemia que se iniciou no ano de 1994. Até Abril de 2009, no estado da Bahia, 342 municípios (82%) notificaram a doença através dos sistemas de informação da vigilância epidemiológica (DIVEP/DIS/Sesab-Sinan e Planilha paralela).



Atualmente, circula no estado três dos quatro sorotipos do vírus: DENV -2 (desde 1994), DENV -1 (desde 1927), DENV -3 (desde 2002).



2- CONHECENDO A DOENÇA



A dengue



Doença infecciosa febril aguda, que pode ser de curso benigno ou grave, podendo evolui para o óbito. Considera-se a dengue um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, especialmente nos países tropicais, cujas condições sócio-ambientais favorecem o desenvolvimento e a proliferação de seu principal vetor o Aedes aegypti.



Agente etiológico



É um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes, como os mosquitos) do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. Existem quatro sorotipos conhecidos com diferentes genótipos: DENV -1: 1-5, DENV -2: 1-6, DENV -3: 1-4, DENV -4: 1-3. Todos os sorotipos podem causar doença grave e fatal. Algumas cepas nos diferentes genótipos parecem ser mais virulentas ou possuir maior potencial epidêmico. Contudo, esta relação ainda não foi devidamente esclarecida.



Ciclo de vida do vetor



No seu ciclo de vida, o Aedes aegypti apresenta quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. O mosquito adulto vive, em media, de 30 até 35 dias. A fêmea põe seus ovos de quatro a seis vezes, sendo cerca de 100 ovos em cada vez, preferencialmente em recipientes artificiais contendo água limpa e parada. Um ovo do aedes aegypti pode permanecer viável por até 700 dias, mesmo que o local onde ele foi depositado fique seco. Se esse recipiente receber água novamente, o ovo eclode, podendo evoluir para larva, e atingir a fase adulta depois de, aproximadamente, dois ou três dias.



Modo de transmissão



O período de transmissibilidade do hospedeiro humano para o mosquito dura enquanto houver presença de vírus na corrente sanguínea (período de viremia). O homem esta apto a infectar o mosquito a partir do primeiro dia antes do aparecimento dos sintomas até o 5° dia da doença, após um período de incubação nas células (dendriticas, monócitos e macrófagos) do hospedeiro de, em média 5 dias. A transmissão se faz pela picada das fêmeas de mosquitos infectados no ciclo humano-mosquito-humano.



Não há transmissão de contato direto de um doente ou de suas secreções com pessoas sadias, nem por intermédio de água ou alimento.



5- IDENTIFICANDO CASOS SUSPEITOS DE DENGUE



Os casos suspeitos de dengue apresentam-se com doença febril aguda com duração máxima de até sete dias, acompanhada de, pelo menos, dois sinais/sintomas como cefaléia, dor retroorbitária, mialgia, artralgia, prostação ou exantena, associados ou não a presença de hemorragias.

Todo caso suspeito deve ser notificada à Vigilância Epidemiológica do município por qualquer profissional do ESF.



6- MEDICAMENTOS



Os medicamentos são recomendados para pacientes com febre elevada ou com dor e são eles: antitérmicos e analgésicos.



Os salicilatos não devem ser administrados, pois podem causar sangramento.



7- MEDIDAS DE PREVENÇÃO



OBSERVAR

ORIENTAR

Locais ou objetos que podem abrigar Aedes aegypti

O que fazer para evitar que se tornem criadouros do mosquito

Pratinho ou vasos de plantas ou xaxim dentro ou fora de casa

Preencher com areia até as bordas

Lixeiras dentro e fora de casa

Fechar bem o saco plástico e manter a lixeira fechada

Plantas que podem acumular água

Retirar a água acumulada nas folhas

Tampinha de garrafa, casca de ovo, latinhas, saquinhos plásticos e de vidro, copos descartáveis ou qualquer outro objeto que possa acumular água.

Colocar tudo em saco plástico, fechar bem e jogar no lixo.

Vasilhame para água de animais domésticos

Lavar com bucha e sabão em água corrente, ao menos, uma vez por semana.

Vaso sanitário em desuso

Deixar a tampa sempre fechada. Em banheiro pouco usados, puxar a descarga uma vez por semana.

Ralos de cozinha, de banheiro, de sauna e de ducha.

Verificar se há entupimento. Se houver, providenciar o imediato desentupimento. Se não estiver usando, mantê-los.

Bandejas externas de geladeira

Retirar sempre a água. Lavar com sabão, pelo menos, uma vez por semana.

Suporte de garrafões e água mineral

Lavrar bem sempre que for trocar os garrafões

Lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos

Manter estes locais sempre limpos. Crias peixes, pois eles se alimentam de larvas. Mantenha a água tratada com cloro ou encha com areia

Tonéis ou depósitos d’água

Lavar com bucha e sabão as paredes internas, pelo menos, uma vez por semana. Tapar com telas aqueles que não têm tela própria.

Piscinas em desuso ou não tratadas

Tratar a água com cloro. Limpar uma vez por semana. Se não for usá-las, cobri-las bem. Se estiverem vazias, colocar 01kg de sal no local mais raso.

Calhas de água de chuva em desnível

Verificar se elas não estão entupidas. Remover as folhas e outros materiais que possam entupi-las.

Pneus velhos abandonados

Entrega-los ao serviço de limpeza urbana. Caso realmente seja necessário mantê-los, guarda em local coberto e abrigado da chuva.

Garrafas PET e de vidro

Tapar e jogar no lixo todas as que não for usar

Lajes

Retirar a água acumulada

Cacos de vidro nos muros

Colocar areia em todos os que possam acumular água.

Baldes

Guardar de boca para baixo

Entulho e lixo

Evitar que acumulem. Manter o local sempre limpo.

Materiais em uso que podem acumular água

Secar tudo e guardar em local coberto.







PARA COMBATER A DENGUE, VOCÊ E A ÁGUA NÃO PODEM FICAR PARADOS!





quinta-feira, 4 de março de 2010

Informativo Sobre AIDS, SMS - Cafarnaum

A Secretaria de Saúde de Cafarnaum, através de Técnica de Enfermagem Ursula, vem alertar sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e AIDS.



O conhecimento do resultado do teste é um direito exclusivo do portador e do seu médico, não podendo ser divulgado em nenhuma circunstância. Essa proteção é necessária para evitar preconceito e discriminação e também porque o fato de uma pessoa ter o HIV não o impede de exercer qualquer atividade física, profissional ou social, não podendo, portanto, ser usada contra o portador em nenhuma circunstância.



O Ministério da Saúde disponibiliza o exame gratuitamente, procure a Secretaria Municipal de Saúde, Vigilância Epidemiológica. O resultado do teste é fornecido ao portador com todo sigilo e respeito em caso positivo ou negativo.



O portador é então informado sobre seus direitos, como pode conviver com o vírus sem se deixar discriminar ou abater. Ele também é orientado sobre como cuidar da saúde e pode viver anos sem que a doença se manifeste. Mas tem acesso e direito a testes que mostram a evolução do vírus e indicam o momento certo de se iniciar o tratamento com os anti-retrovirais.



Conheça mais sobre a AIDS



A AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (sigla do inglês: Acquired Immune Deficiency Syndrome) se manifesta após a infecção do organismo humano pelo Vírus da Imunodeficiência Humana, o HIV (sigla do inglês - Human Immunodeficiency Vírus).



Síndrome



Grupo de sinais e sintomas que, uma vez considerados em conjunto, caracterizam uma doença.



Imunodeficiência



Inabilidade do sistema de defesa do organismo humano para se proteger contra microorganismos invasores, tais como: vírus, bactérias, protozoários, etc.



Adquirida



Não é congênita como no caso de outras imunodeficiências. A AIDS não é causada espontaneamente, mas por um fator externo (a infecção pelo HIV).



Este vírus tem período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do sangue e do sistema nervoso e supressão do sistema imune.



A AIDS é uma doença complexa, uma síndrome, que não se caracteriza por um só sintoma. Na realidade, o vírus HIV destrói os linfócitos, células responsáveis pela defesa do organismo, tornando a pessoa vulnerável a outras infecções e doenças oportunistas, chamadas assim por surgirem nos momentos em que o sistema imunológico do indivíduo está enfraquecido.



Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era quase uma sentença de morte. Atualmente, porém, a AIDS pode ser considerada uma doença de perfil crônico. Isto significa que é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento e uma pessoa infectada pelo HIV pode viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma ou sinal.



Isso tem sido possível graças aos avanços tecnológicos e às pesquisas, que propiciam o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes. Deve-se, também, à experiência obtida ao longo dos anos por profissionais de saúde. Todos estes fatores possibilitam aos portadores do vírus ter uma sobrevida cada vez maior e de melhor qualidade.